A chamada “Guerra às drogas”, sobre tudo quando referida à maconha, é um enorme fracasso se acreditarmos que o objetivo seja a “segurança pública” ou então a “saúde pública” ou mesmo objetivos mais específicos como combater o crime organizado, o tráfico ou qualquer outra das finalidades alegadas pelo status quo.
Em realidade a guerra travada contra a cannabis, especificamente, pode ser considerada um sucesso se analisarmos com um olhar mais profundo e livre de preconceitos.
A charge que acompanha este post (fizemos a tradução, mas não conseguimos entrar em contato com JONIK, o autor) mostra com muita eloquência quem são os verdadeiros beneficiários dessa guerra que é paga pelo contribuinte… por todos nós.
O cânhamo – vegetal rico em celulose, óleo e proteínas – fornece uma excelente matéria prima para a produção de papel, roupas, azeite comestível, sabão, tintas, combustível, produtos de beleza e muito mais. Plásticos biodegradáveis podem ser produzidos a partir da planta e já não se discute a sua eficácia para combater diversas patologias como dores crônicas, algumas formas raras de epilepsia, a Síndrome de Tourette, esclerose múltipla e muitas outras afecções que, pela sua facilidade de produção e utilização contrariam os interesses da indústria farmacêutica.
Se acrescentamos aqui os benefícios “políticos” que o poder consegue extrair mantendo a proibição da maconha, tais como a ameaça permanente de interferir – ou melhor – se intrometer na vida privada do usuário, mantendo-o vulnerável e a possibilidade de suprimir esse cidadão se incomodar o sistema de qualquer forma outra que o próprio consumo, temos as razões necessárias para dizer que a Guerra às drogas é um sucesso para aqueles que detém o Poder e uma derrota para toda a população e não apenas para os que utilizam a cannabis como medicamento ou com fins recreativos.
A militância para que o uso do cânhamo, em todas as suas formas, seja liberado, com essa utilização regulada da mesma forma que é regulado o consumo de álcool ou tabaco é muito mais que uma luta privada e pequena de um setor de consumidores e sim uma prioridade de toda a população pelos benefícios que essa liberação trará em termos econômicos, de saúde, segurança e direitos humanos.
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