Uruguai, finalmente, iniciou a venda de maconha com fins recreativos nas farmácias de todo o país. Postergada repetidas vezes, no dia 19 de julho, o produto esteve disponível em 16 farmácias, sendo apenas 4 em Montevidéu que concentra mais da metade da população do país vizinho.
Houve alguma polêmica em relação à concentração de THC de 2% do produto, já que a produzida pelos cultivadores individuais possui uma média de 10% de THC.
Mas, consultados pela imprensa, os primeiros a das seu parecer manifestaram sua conformidade com a potência.Paula Mussio, engenheira em alimentos de 33 anos que comprou as duas variedades disse que, mesmo sendo consumidora habitual, achou que sim faz efeito: “As flores estavam um pouco secas mas bem manicuradas, inteiras, estava perfeito. O sabor é suave, saboroso, sem nada que invejar aos cultivos caseiros. A ‘ligadeira‘ é suave mas está muito boa, estou acostumada a fumar flores com muito THC mas acredito que está ótimo como ponto de partida. Além disso imaginamos que com o tempo começarão a produzir variedades diferentes”, comentou (entrevista http://www.infobae.com).
No primeiro dia de venda ao público formaram-se filas na porta das 16 farmácias licenciadas e até a hora do fechamento o estoque de 400 pacotes (2kg) de cada local tinha acabado.
O dado interessante é que no dia seguinte ao lançamento mais de 500 usuários haviam feito o registro e várias farmácias que se mostraram reticentes em fazer parte do projeto, estavam fazendo consultas para também passarem a vender o produto.
Entre os farmacêuticos que relutam em disponibilizar a cannabis nos seus estabelecimentos há no entanto um consenso de que a maconha legal é muito menos perigosa e psicoativa que muitos outros produtos que vendem a cada dia nos seus locais.